Inteligência artificial é aliada do mercado editorial para ampliar oferta de títulos e reduzir custos

A inteligência artificial já faz parte de atividades rotineiras e profissionais e, no mercado editorial, pode ser empregada para a produção de livros digitais e audiobooks, tornando-os mais acessíveis ao público. Além disso, a IA pode facilitar funções operacionais como elaboração de contratos, estratégias e produção de audiobooks através do uso de voz sintética.

Embora a IA traga benefícios, é preciso entender suas capacidades e limitações. Um caso recente mostra que uma música criada por meio de inteligência artificial foi lançada sem que os próprios artistas soubessem da produção da letra, melodia e interpretação.

Isso demonstra a necessidade de discutir amplamente a utilização da IA para uma criação responsável.

A ideia não é excluir o indivíduo, mas sim prover seu trabalho com informações e agilidade ou direcioná-lo para atividades mais estratégicas enquanto a IA realiza tarefas mecânicas.

A utilização da IA para levantar dados economiza tempo e ajuda na identificação dos melhores pontos para venda ou tendências do consumo.

O público também pode se beneficiar deste processo ao ter acesso à maior variedade de obras literárias com preços mais acessíveis. Custos elevados na produção e distribuição de livros podem ser reduzidos com o uso da IA. No entanto, é necessário uma utilização responsável e ética da IA para não ameaçar a criatividade e esforço humano.

De acordo com a pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2022-2026, realizada pela PwC Brasil, o mercado editorial terá um crescimento entre 2022 e 2026. A evolução das vendas de exemplares tanto impressos quanto digitais mostra que há espaço para a produção de literatura. Portanto, é importante discutir como a IA pode ser utilizada com responsabilidade e ética para melhorar o mercado literário sem substituir a criatividade humana.

Com informações do site Mobile Time.