A Bienal do Livro Rio, evento cultural que acontece no Riocentro, está celebrando seus 40 anos de existência. Segundo Bruno Henrique, gerente de marketing institucional da multinacional francesa GL Events Brasil, responsável pela organização do evento, a Bienal tem como objetivo ampliar o lado de entretenimento e cultural da convenção literária.
O evento conta com a participação de editoras, marcas de entretenimento cultural e patrocinadores como Shell Brasil, Itaú Cultural, Colgate, BIC, Zap. Dataprev, Transegur, Rede Itaú, ISS e Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
Nesses 40 anos de história, a Bienal do Livro do Rio já recebeu diversos encontros marcantes para a literatura, como palestras de figuras renomadas como Tom Wolfe e José Saramago. Além disso, o evento também já passou por momentos polêmicos, como em 2019 quando houve uma tentativa de censura por parte do então prefeito Marcelo Crivella em relação à presença de um livro em quadrinhos com conteúdo LGBT+.
Nos últimos anos, a Bienal do Livro Rio tem buscado ampliar seu escopo e diversificar seus curadores. Stephanie Borges, Mateus Baldi e Clara Alves são alguns dos novos integrantes da equipe. A organização do evento também tem buscado trazer representatividade em suas discussões e mesas-redondas, trazendo vozes da comunidade LGBTQIA+ e representantes negros para falar sobre temas diversos dentro do universo literário.
Apesar dos impactos da pandemia nos últimos anos, a Bienal continua sendo um momento importante para o mercado literário. Em 2019, o evento movimentou o mercado com a venda de quatro milhões de exemplares. No entanto, houve uma queda nas vendas devido às restrições impostas pela pandemia. Durante a Bienal do Livro de São Paulo, em sua 26ª edição, algumas editoras relataram aumento significativo nas vendas em relação à edição anterior do evento.
A organização da Bienal tem buscado criar experiências que vão além das edições do evento. Eles passaram a utilizar suas redes sociais durante todo o ano para promover o mercado editorial e também têm levado parte da experiência da Bienal para comunidades periféricas e escolas no Rio de Janeiro.
Os hábitos literários também têm se transformado ao longo dos anos, principalmente impulsionados pelas tecnologias e plataformas digitais. Bruno comenta que hoje os livros estão se tornando mais interativos, sendo adaptados para outros meios como filmes e jogos. Há também uma forte presença de influenciadores literários nas redes sociais, como os BookTokers no TikTok, que vêm impulsionando as vendas de determinados livros.
A pesquisa Retratos da Leitura em eventos do livro e literatura realizada em parceria entre a Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC), Itaú Cultural e Instituto Pró-Livro aponta que os frequentadores das bienais do Rio e de São Paulo leem mais que a média da população brasileira. Segundo dados coletados pela organização da Bienal do Livro Rio, cada pessoa costuma comprar seis livros por edição.
Esses são apenas alguns aspectos destacados sobre a Bienal do Livro Rio, um evento que busca promover o universo literário, ampliar seu alcance cultural e se adaptar às transformações do mercado editorial.
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| A Bienal do Livro Rio está celebrando seus 40 anos de existência. |
| O evento conta com a participação de editoras, marcas de entretenimento cultural e patrocinadores. |
| A Bienal já recebeu palestras de figuras renomadas e enfrentou momentos polêmicos. |
| A equipe da Bienal tem buscado diversificar e trazer representatividade. |
| O evento movimentou o mercado literário e teve impactos da pandemia. |
| A organização busca criar experiências além das edições do evento. |
| Os hábitos literários têm se transformado ao longo dos anos. |
| Os frequentadores das bienais leem mais que a média da população brasileira. |
| Cada pessoa costuma comprar seis livros por edição. |
Com informações do site Meio e Mensagem.
