Cronista reflete sobre literatura e crônica em sua 300ª publicação
Na última semana, o cronista Claudemir Pereira publicou sua 300ª crônica, na qual refletiu sobre a literatura, a história e os mitos. Para ele, essa reflexão é uma ferramenta comum há mais de quatro décadas para dar curso a seus pensamentos em um texto com dimensões exigidas por um jornal ou site de notícias.
Durante o processo de escrita, Claudemir menciona heróis da literatura, como Leônidas na batalha de Termópilas e os trezentos escolhidos pelo Deus de Judá através do método peculiar empregado por seu servo Gideão.
Entretanto, o autor lamenta que a literatura corre o risco de virar notícia ou meme digital, competindo com as fake news. Para ele, a crônica é uma forma de resgatar a porção de fantasia imanente do cotidiano para qualificar a opinião, ao invés de desqualificar a realidade.
Claudemir lembra que quando iniciou sua trajetória em 1977, datilografava em uma máquina de escrever e precisava levar suas crônicas aos jornais físicos. A ideia de espalhar notícias falsas era impensável naquela época, mas atualmente as fake news têm influenciado negativamente as informações circulantes.
Para entregar um texto que tenha um pé na literatura e outro no jornalismo, o cronista estudou os mestres do gênero, como Rubem Braga, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos. Ele acredita que é da notícia e da não-notícia que se faz a crônica, ou seja, emoção em vez de razão.
Claudemir encerra sua crônica agradecendo aos leitores e busca o diálogo com as mentes abertas para que sua verdade possa acontecer. Ele finaliza dizendo que irá para outros trezentos textos.
| Notícia |
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| O editor anunciou o número do título 300 |
| Claudemir Pereira refletiu sobre a literatura, a História e os mitos |
| Claudemir menciona heróis da literatura como Leônidas e Gideão |
| A crônica é uma forma de resgatar a porção de fantasia imanente do cotidiano |
| Claudemir estudou os mestres do gênero para entregar um texto que tenha um pé na literatura e outro no jornalismo |
| O cronista encerra a sua crônica com um agradecimento ao leitor |
Com informações do site Orlando Fonseca – Claudemir Pereira.
