Um relatório recente conta a história da mobilização de 430 trabalhadoras terceirizadas da LG Eletronics durante a pandemia. As operárias, que atuavam nas fábricas Blue Tech, 3C e Sun Tech, enfrentaram demissões em massa e decidiram lutar por seus direitos. O resultado dessa batalha foi registrado no livro “Feita por elas, narrada por elas – a greve das operárias terceirizadas da LG”, escrito pelas pesquisadoras do Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese), Ana Paula Santana de Souza e Érika Andreassy.
A greve teve início em 6 de abril de 2021, um dia após a LG anunciar o fechamento da fábrica em Taubaté (SP). Quase 96,2% dos postos de trabalho perdidos no ano anterior eram ocupados por mulheres. Nas fábricas terceirizadas da LG, 90% dos funcionários eram mulheres, muitas delas chefes de família e mães solteiras. Inicialmente, a luta era pela preservação dos empregos, mas com o fechamento inevitável das fábricas, as demandas mudaram para a busca de indenização social. A greve durou 32 dias e terminou quando as montadoras concordaram em pagar 90% do valor oferecido pela LG às trabalhadoras diretas.
No livro, sete operárias compartilham suas experiências, revelando as condições de trabalho durante a pandemia e os aprendizados adquiridos com a mobilização. Aline Bernardo dos Santos, diretora do Sindicato e funcionária da Sun Tech, relatou que durante a greve algumas mães economizavam parte das refeições dos piquetes para alimentar seus filhos, já que escolas e creches estavam fechadas.
Detalhes do Livro:
- Título: “Feita por elas, narrada por elas – a greve das operárias terceirizadas da LG”
- Editora: Sundermann
- Páginas: 210
- Onde comprar: Sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
- Contato: Telefone – (12) 3946.5333 / 5315 | WhatsApp – (12) 9.9158.9058 | E-mail – secretaria@sindmetalsjc.org.br
- Preço: R$ 20 + taxas dos Correios
O movimento de greve das operárias terceirizadas da LG Eletronics foi uma importante manifestação realizada em meio à pandemia e ao momento delicado de desemprego no país. A luta dessas mulheres inspirou um livro que narra suas histórias e contribui para o registro da luta operária na região. O livro está disponível na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.
Resumo |
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Este relatório abordará o movimento de greve das trabalhadoras terceirizadas da LG Eletronics, que ocorreu em 2021 durante a pandemia e uma crise de desemprego. |
Informações Relevantes |
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A greve teve início em 6 de abril de 2021, um dia após o anúncio do fechamento da fábrica em Taubaté (SP) pela LG. |
Aproximadamente 96,2% dos postos de trabalho encerrados no ano anterior pertenciam a mulheres. |
Nas fábricas terceirizadas da LG, 90% dos funcionários eram mulheres, muitas delas chefes de família e mães solo. |
A luta inicial visava a preservação dos empregos, mas com o fechamento inevitável das fábricas, as demandas mudaram para busca de indenização social. |
A greve durou 32 dias e encerrou quando as montadoras concordaram em pagar 90% do valor oferecido pela LG às trabalhadoras diretas. |
Histórias de Luta |
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Sete operárias compartilharam suas experiências no livro “Feita por elas, narrada por elas – a greve das operárias terceirizadas da LG”, trazendo à tona as condições de trabalho durante a pandemia e os aprendizados adquiridos com a mobilização. |
Detalhes do Livro |
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Título: “Feita por elas, narrada por elas – a greve das operárias terceirizadas da LG” |
Editora: Sundermann |
Páginas: 210 |
Onde comprar: Sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos |
Contato: Telefone – (12) 3946.5333 / 5315 | WhatsApp – (12) 9.9158.9058 | E-mail – secretaria@sindmetalsjc.org.br |
Preço: R$ 20 + taxas dos Correios |
Conclusão |
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O movimento de greve das operárias terceirizadas da LG Eletronics foi uma importante manifestação realizada em meio à pandemia e ao momento delicado de desemprego no país. A luta dessas mulheres inspirou um livro que narra suas histórias e contribui para o registro da luta operária na região. O livro está disponível na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. |
Com informações do site Diário Zona Norte.