A escritora argentina Maria Negroni lança livro que destaca aventura espiritual dos artistas e autores
A escritora argentina Maria Negroni lançou seu livro mais recente, intitulado “A Arte do Erro”, que traz ensaios sobre a aventura espiritual dos artistas e autores. Ao invés de categorizar obras em gêneros e estilos, Negroni se concentra na prática da linguagem e na criação artística.
Diversos ensaios compõem o livro, incluindo um sobre o tema “o estranho” na psicanálise freudiana. Negroni explora como este conceito pode ser aplicado na literatura gótica da América Latina, bem como no cinema noir. Outro ensaio destaca textos fundamentais na literatura do século XX na América Latina. Além disso, há também um mapa-museu em “Pequeno Mundo Ilustrado”, com pequenos verbetes sobre bonecas, Edgar Alan Poe e outras curiosidades.
A escrita de Negroni busca desordenar as categorizações tradicionais das artes e convida tanto o escritor quanto o leitor a se perderem nas possibilidades criativas encontradas nas transgressões aos limites da linguagem. A autora cita poetas e escritores que lidam diretamente com esses desafios em suas próprias obras.
Negroni aborda ainda a questão da tradução e seus sete verbos: ler, exilar-se, transferir, ouvir, amar, criar e desmentir. Ela argumenta que “a experiência literária representa um modo radical de liberdade” e que a poesia é anônima e desorientada, mas isso é o que faz com que seja, inesperadamente, política e necessária.
O livro de Negroni oferece um olhar cuidadoso sobre as dificuldades enfrentadas pelos artistas e escritores quando tentam ultrapassar os limites da linguagem. Ela defende sua abordagem transgressora como uma forma radical de liberdade na criação artística. “A Arte do Erro” está disponível para venda em livrarias de todo o país.
Notícia | Maria Negroni lança livro “A Arte do Erro” no Brasil |
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Conteúdo | Ensaios sobre a aventura espiritual dos artistas e autores, explorando o conceito de “o estranho” na psicanálise freudiana na literatura gótica da América Latina e no cinema noir, além de um mapa-museu em “Pequeno Mundo Ilustrado”. |
Abordagem | Desordenar as categorizações tradicionais das artes e convidar tanto o escritor quanto o leitor a se perderem nas possibilidades criativas encontradas nas transgressões aos limites da linguagem. |
Destaque | Defender sua abordagem transgressora como uma forma radical de liberdade na criação artística. |
Com informações do site Sul21.