O Homem que Ri, de Victor Hugo, foi inspiração para criação do Coringa
O Coringa, um dos maiores vilões da história dos quadrinhos, teve sua criação inspirada em um clássico personagem da literatura: Gwynplaine, protagonista de O Homem que Ri, obra de Victor Hugo publicada em 1869. A trama se passa na Inglaterra do século XVII, em meio à corrupção e à desigualdade social.
Assim como Gwynplaine, o Coringa também apresenta uma deformidade facial marcante: um sorriso grotesco. Tanto Gwynplaine quanto o Príncipe Palhaço do Crime são personagens complexos, marcados pelo isolamento social e pela dor emocional intensa.
O diretor Todd Phillips fez questão de utilizar O Homem que Ri como referência direta em seu filme Coringa. O longa conta a história de Arthur Fleck, um comediante fracassado que acaba se tornando o famoso vilão após ser humilhado e maltratado pela sociedade.
A inspiração não se limita apenas à aparência física do Coringa. Gwynplaine também sente a dor de ser rejeitado pela sociedade mesmo sendo talentoso, enquanto o Coringa é um criminoso psicótico que acredita que a vida é uma piada e seu único objetivo é causar caos e destruição.
Além disso, tanto a obra literária quanto o filme abordam temas como a desigualdade social, o poder da mídia e a corrupção política. O resultado é um personagem icônico que transcende as páginas dos quadrinhos e da cultura pop em geral.
Enfim, a inspiração em O Homem que Ri para a criação do Coringa resultou em um personagem marcante e complexo, que se tornou referência na cultura pop. E você, o que achou dessa conexão entre as obras? Deixe sua opinião nos comentários abaixo!
O que é? | O Homem que Ri é uma obra literária de Victor Hugo que inspirou a criação do Coringa, um dos maiores vilões da história dos quadrinhos e da cultura pop em geral. |
Quem criou? | O Homem que Ri foi escrito por Victor Hugo e o Coringa foi criado por Bill Finger e Bob Kane. |
Qual a conexão? | A conexão entre as obras vai além da aparência física do personagem, abordando temas importantes como desigualdade social, mídia e corrupção política. |
Com informações do site Legado da DC.