Uma equipe de pesquisadores do Imperial College London realizou uma descoberta revolucionária no tratamento de doenças cerebrais como o Alzheimer e tumores cerebrais. A nova abordagem promete tratar, prevenir e retardar o envelhecimento cerebral.
O avanço é significativo por conseguir romper a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro, mas impede que a maioria dos medicamentos chegue até ele. A Dra. Sophie Morse liderou a equipe que desenvolveu essa técnica inovadora.
Em um estudo publicado na revista Nature Scientific Reports, a pesquisadora descreveu o uso de ultrassom de ondas curtas com bolhas para temporariamente abrir a barreira hematoencefálica e permitir a entrega eficaz de medicamentos em organismos vivos, como ratos.
Essa descoberta pode aumentar consideravelmente a eficácia dos remédios existentes para tratar o Alzheimer e possibilitar a reintrodução de compostos que haviam fracassado em testes clínicos anteriores por não conseguirem alcançar o cérebro. Além disso, essa técnica poderá inspirar o desenvolvimento de novos medicamentos projetados especificamente para esse procedimento.
A estratégia proposta pela equipe da Dra. Morse utiliza frequências mais baixas de ultrassom, gerando menos pressão sobre o sistema imunológico. Dessa forma, a barreira hematoencefálica é temporariamente aberta durante um curto período de tempo, reduzindo significativamente a exposição às toxinas em comparação com os métodos tradicionais.
O procedimento consiste na injeção de bolhas contendo gases inofensivos na corrente sanguínea do paciente. Quando essas bolhas chegam à área-alvo, o ultrassom de baixa frequência faz com que elas expandam e contraiam, temporariamente abrindo a barreira hematoencefálica e permitindo que as moléculas dos medicamentos alcancem o cérebro.
Além das aplicações clínicas dessa técnica, ela também tem potencial para auxiliar na pesquisa sobre retardamento do envelhecimento cerebral. A Dra. Morse lidera um grupo focado em explorar métodos inovadores para retardar o envelhecimento do cérebro, e já obteve progresso significativo com essa técnica revolucionária, que pode abrir novos caminhos na neurociência.
Em entrevista à BBC Science Focus, a Dra. Morse afirmou que, embora a ideia possa parecer tirada de um romance de ficção científica, ela possui uma base sólida. O próximo desafio é testar e validar a eficácia dessa técnica.
Portanto, essa nova técnica desenvolvida pelos pesquisadores do Imperial College London traz esperança no tratamento e prevenção de doenças cerebrais como o Alzheimer e tumores cerebrais. Além disso, abre portas para a pesquisa sobre o retardamento do envelhecimento cerebral.
Notícia | Resumo |
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Título | Relatório sobre nova técnica de tratamento para Alzheimer e tumores cerebrais |
Tempo de leitura | 3 minutos |
Descoberta | Pesquisadores do Imperial College London desenvolveram uma técnica inovadora para tratar e prevenir doenças cerebrais como Alzheimer e tumores cerebrais. |
Barreira hematoencefálica | A nova abordagem rompe a barreira hematoencefálica, permitindo que medicamentos cheguem ao cérebro. |
Técnica revolucionária | O uso de ultrassom de ondas curtas com bolhas temporariamente abre a barreira hematoencefálica, facilitando a entrega de medicamentos no cérebro. |
Eficácia dos remédios | A técnica aumenta a eficácia dos remédios existentes para tratar o Alzheimer e possibilita o uso de compostos que falharam em testes anteriores. |
Redução de efeitos colaterais | A estratégia proposta reduz os efeitos colaterais indesejados, como a permanência prolongada da barreira hematoencefálica aberta. |
Procedimento | O procedimento envolve a injeção de bolhas na corrente sanguínea do paciente e o uso de ultrassom para abrir temporariamente a barreira hematoencefálica. |
Potencial de pesquisa | A técnica também pode auxiliar na pesquisa sobre retardamento do envelhecimento cerebral. |
Próximos passos | A eficácia da técnica ainda precisa ser testada e validada. |
Conclusão | A nova técnica traz esperança no tratamento e prevenção de doenças cerebrais, além de abrir portas para a pesquisa sobre o retardamento do envelhecimento cerebral. |
Com informações do site Ultrasound News.